quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Um Bom Ano Novo!


Como mais uma vez - há coisas que nunca mudam - estou atrasada, venho aqui apenas para vos desejar um Ano de 2009 com MUITO Muito Muito Muito Amor! é o meu único desejo para 2009, o resto tudo se suporta! Um beijinho para todos o que aqui vêm e um abraço forte dos meus! Vou vestir a fatiota de gala!:)


Susana

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Hoje foi dia de teatro.

Mister Scrooge's Christmas de Charles Dickens. Exemplo do poder que o Natal pode ter em nós se lhe dermos realmente espaço - e alma - para tal. Deixo-vos um video. - não está grande coisa mas sempre dá para ver alguma coisa -. Se quiserem dar uma espreitadela a uma parte do meu dia de hoje, cá vai! Auditório Fernando Pessa para quem desejar ver de outro ângulo ( um nadita de nada menos tremido ;))!


Heide conseguir por o video!!!!!!!:(


segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

E hoje por aqui fala-se de amor.





Já me disseram " És perfeita para mim". Foi uma perfeição insuficiente que não lhe bastou. Eu sonho antes com o dia em que me disserem " és (im)perfeita para mim, quero-te apesar de". E aí sim podemos caminhar confortávelmente para a Perfeição não individual, mas plena nas mãos dadas. E aí sim a Perfeição será real porque não se baseia em seres perfeitos mas que buscam e partilham a única perfeição possivel: o Amor.


Post scriptum: Estou preparada para a chuva.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Sentimento de culpa



Quem de nós nunca conviveu com este sentimento? Porque a culpa sempre foi ( e de quando a quando ainda me faz cócegas) algo presente na minha vida, decidi reflectir sobre isto hoje.
Culpa porque não se esteve ao pé de alguém quando ( consideramos nós) esse alguém mais precisava, culpa porque se comeu de mais, culpa porque em vez de se estudar para o exame X passámos o dia de mãos nos bolsos a passear sem destino nem causa, culpa porque não dissemos as palavras certas na hora certa, culpa porque não fomos o que queríamos ter sido ou o que os outros queriam que nós fossemos.
Pois aqui vai a definição da wikipédia: "O sentimento de culpa é o sofrimento obtido após reavaliação de um comportamento passado tido como reprovável por si mesmo. A base deste sentimento, do ponto de vista psicanalítico, é a frustração causada pela distância entre o que não fomos e a imagem criada pelo superego daquilo que achamos que deveríamos ter sido".

Superego. Keyword. Pelo menos, para mim. O desejo de agradar os outros, de ser o que os outros esperam de nós, de viver segundo o seu ritmo e a sua vontade. E pior ainda é quando acreditamos que agimos segundo os valores que temos para nós como certos e ainda assim, pedimos Desculpa. É um contacenso entediante e potenciador de ansiedade no viver. É como se quando a nossa vontade vai contra a vontade alheia, a culpa seja o resultado dessa subtracção que apresenta como resultado final um ego aniquilado.

Porque a ética tem que gerar culpa? Porque para que haja arrependimento em relação à acção ou inacção muitos tropeçam infinitamente na culpa? Porque é a culpa castradora? Convido-vos a reflectirem nisso e a deixarem de acumular esqueletos no armário. Aceitem-se na virtude ou no erro do momento. A culpa termina onde começa a aceitação da imperfeição.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Hoje vi um palhaço


Passeava-me pelo Chiado, pessoas e mais pessoas com sacos e sacos e mais sacos. Lojas com grandes promoções e apelos ao consumismo. Não passou já o Natal? Terão as pessoas assim tanta coisa que não gostaram ou tantas meias com número errado, a precisarem de ser trocadas? Enfim, lá ia eu a fazer o que tanto gosto. Observar. Nas ruas, tocava um rapazinho com as suas tranças rastas, dando até vontade de dançar ao ritmo alucinante do seu reggae. As pessoas paravam junto à entrada das lojas, umas olhando para o talão, outras retirando os objectos adquiridos dos sacos, verificando-os. As crianças, na sua grande maioria era levadas a reboque e iam olhando à volta, apontando o dedo para isto ou para aquilo, enquanto os pais seguiam imersos nas suas próprias conversas e raciocínios incorrompíveis pela dispersão chata e infantil daqueles seres com preocupações igualmente pequenas.
No meio de tudo isso, mesmo ao cimo da rua, lá estava ele! O palhaço! Distribuindo sorrisos, plantando gargalhadas e oferecendo balões com formas redondas e apetecíveis. Ora desfilaram flores, corações com gaiolas, mais flores, chapéus, espadas...
Nestas encruzilhadas da vida, tive a oportunidade de conhecer um palhaço e talvez isso me tenha feito hoje parar e observar com mais atenção o palhacinho que era um foco de alegria, pureza e honestidade de ser, precisamente ali. Não há coincidências. Precisamente ali. E é engraçado reparar que quem lhe presta mais atenção são precisamente as crianças. Eu estive para aqui a reflectir sobre isso e talvez seja porque talvez elas não tenham esse receio de partir para o inusitado, de expressar de forma límpida e sentida a gargalhada e de abrir o coração sem medos.
Ser palhaço para mim é uma forma de vida. Admiro-os. A forma feliz e desinteressada como levam a vida, apesar de tudo o que também carregam às costas. O lado quase ermita com que se vão deslocando pelo coração das pessoas, lembrando-lhes que todos possuimos uma criança interior que precisa de ser liberta e respeitada. E como eles o fazem tão bem. Só nós é que - na grande maioria das vezes - fazemos ouvidos moucos a essa lição. Pois hoje coloquei-me a jeito. E ele encheu-me o coração de luz, de verdade nas coisas que faz e no que é e - acredito - afastou algum comodismo materialista que por ali se passeava. Quando encontrarem um palhaço, parem, escutem e reflictam sobre o que eles vos ensina de vós.
Pergunto-me o que teria feito ele para mim? Deveria ter tido a coragem de lhe pedir.
Para o ano está-me prometido usar um nariz de palhaço. Obrigada Bigpea! Estou ansiosamente à espera!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Believe


Este foi certamente o Natal mais triste de todos. Eu sou uma superfã do Natal. Gosto de ficar a admirar a árvore, ver as luzes a acender e a apagar, entusiasma-me fazer a decoração da casa, roubar a massa das filhoses... este ano a árvore não teve prendas, toda a gente se deitou antes da meia-noite e dormiu-se no sofá. Foi o Natal mais triste que tive até hoje. Depois do ano dificil que tive foi extremamente complicado para mim o dia de ontem. Mas tive a sorte de receber uma prenda:) Os meus amigos roubaram um pouco do seu dia em familia para me virem dar miminho e recebi um pijama da Kitty - "da colecção Eco, suse! Ecofriendly como tu"- e voltou o sorriso! Para o ano hade ser melhor. I still believe!

P.S: O Pai Natal não passou por aqui o maroto!!! Ou melhor... passou mas eu estava a dormir;)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Delicioso, não acham?

Susy, acreditas no Pai Natal?


Hoje foi o último dia de atl antes do dia de Natal. As crianças lá andam todas entusiasmadas, mas há algo que me entristece quando falo com elas. É que a grande maioria vai fazer as compras das prendas com os pais e já faz ideia do que vai ter na árvore, para além de oferecerem prendas em seu nome sem que tenham sequer concorrido para a escolha. Isto aborrece-me solenemente. Aborrece-me que se perca a magia, que as crianças cresçam sem a capacidade de imaginar, de sonhar de acreditar nos sonhos.
Estava eu entusiasmada a falar-lhes das minhas aventuras com o Pai Natal ( a vez em que ficou preso no exaustor e a noite em que por uma milésima de segundo não o apanhei no trenó estacionado junto à janela da minha sala) e uma das meninas perguntou-me, como se fosse fazer uma grande revelação: " Susy........... Tu não acreditas no Pai Natal, pois não? é que susy.... O pai natal não existe, são os nossos pais...". Bolas, continuam a matar-me o Pai Natal ano após ano. Mas eu ressuscito-o sempre. Tenho esse poder.
Sim. Eu acredito no Pai Natal. Não. Não estou sob qualquer tipo de surto psicótico, delirio ou alucinações. Eu acredito no Pai Natal. Acredito na paixão pelos outros, na compaixão e no espirito solidário do ser humano sob a forma de um velhinho de barbas. Se eu pudesse, tal como ele, eu dava volta ao mundo só para coleccionar sorrisos e distribuir abraços. O Pai Natal é um simbolo de amor incondicional, façam as asneiras que fizerem ele está lá porque o coração dele é dádiva, puro amor. É nesse Pai Natal que eu acredito. Acredito nele, tal como acredito no PeterPan por exemplo. É apenas mais uma face do ser humano. Acredito que todos nós podemos usufruir dessa nossa faceta de Pai Natal ao longo de todo o ano. É tão bom dar!
Só nunca consegui tirar-lhe uma foto... por isso pedi aos meus miúdos: Se vocês o virem tirem uma foto ou mandem-no a minha casa, ele que bata 3 vezes no vidro do meu quarto, eu lá estarei acordada para abrir a janela e vê-lo voar. Reitero o pedido para vós! A melhor foto recebe um prémio.
Um Feliz Natal para todos. Principalmente em amor e com amor.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Eu tenho ESTE problema...

... ao qual eu chamaria de particularidade. Todos nós temos as nossas e eu, definitivamente, alio o facto de estar sempre atrasada e -por conseguinte - com pressa, ao facto de ser distraída e, ainda, ao gosto trabalhado ao longo do tempo de calçar meias com cores diferentes. Explicação lógica para isto, todas e nenhuma. Cada um com a sua, eu com esta!

sábado, 20 de dezembro de 2008

Earthlings

Vejam por favor! Não consigo hoje comentar. Vou sentar e meditar sobre a minha parte nisto.

http://video.google.com/videoplay?docid=-1717800235769991478


Aviso que é forte mas considero que é importante que saibamos como realmente as coisas se processam ao invés de continuarmos escudados pelo nosso actual e confortável estado de negação.

"Uma das maiores tragédias da humanidade é haverem pessoas que vêem mas não têm visão."
Hellen Adams Keller

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Carta a ti


A ti:

Se há dias em que aprendi coisas relevantes foi hoje. Hoje foi um dia dificil. Partiste ontem. Depois de um estado prolongado, vitima de um problema de foro oncológico partiste . E eu tenho a minha forma pacifica de ver a morte. Que a maior parte das pessoas não compartilha. A morte não me assusta. Nem a minha, nem a dos outros. Eu vejo a minha vida desde muito menina como uma possibilidade de crescimento. Não acredito em Céus, nem em Infernos porque para mim há algo de muito mais universal do que esse dualismo reduccionista a que o Homem se apegou, humanizando-se. Eras a pessoa com quem eu tinha maior dificuldade de me relacionar. Não interessa nem o porquê nem o porque não. Tu sabes-o bem demais para valer a pena põr por palavras. Eras-o efectivamente. Acho que todos o temos na nossa vida. Mas eu estava habituada a ser capaz de aceitar os outros como eram. Mas a ti nunca o consegui verdadeiramente. Havia em ti um despropósito funcional de espelho em mim que me causava naúseas. Mostravas-me a mim Susana - que até acha que não tem mau feitio -, uma Susana intransigente na sua vontade, intolerante perante a intolerância ignorante de quem não faz por mal, faz porque não sabe fazer melhor. Talvez não tenha havido alguém com quem eu tenha batido tão afincadamente o pé do que contigo. Achava-te tantas vezes estúpida na tua forma de ser, de tratares de ti, de olhares e pensares os Outros. E dizia-te tudo porque contigo os meus limiares de paciência infinita que tinha - e tenho - guardados aos kilos no coração, eterizavam-se de um segundo para o outro, com a tal rapidez com que um rastilho arde.

E isso assombrou-me durante tempos. Porque eu Susana eu era Perfeita! E não podia ter falhas de caracter tais!Até que me aceitei. Eu sou e serei sempre a Susana que não se cala perante o que considera errado. Que não se importa de entregar manifestos sozinha mesmo que isso implique ser despedida, de fazer greve de fome, de se insurgir contra o politicamente correcto. Mas também sou uma Susana Imperfeita. E convivo melhor com essa Imperfeição. Só não consegui conviver bem com a tua. Desculpa-me por isso. Mas esta sou eu. E eu dei-te tudo até ao meu limite. Porque ainda o tenho.

Sei que tinhas sonhos para mim, muitos e bonitos. Mas tal como tu seguiste o teu caminho eu estou a seguir o meu. Há quem não perceba. Quem vá demorar a perceber o alcance das minhas decisões mas foste tu também que me ensinaste, pelo que lia em ti ,que as escolhas têm que ser nossas para a vida ser igualmente nossa. Eu não vivo segundo guiões de autorias desaveças à verdade do meu ser. Não digo que não vá errar. Ai vou!!!Mas vou errar eu. Por minha escolha. E se é assim que se aprende, no eterno jogo da tentativa e erro é assim que eu vou crescer ainda mais como pessoa. Eu vivo o melhor que sei, com aquilo que tenho e sou. Neste momento isso basta-me. E sou feliz por finalmente ter as rédeas de mim mesma e estar a trotar ao meu ritmo e ao sabor da minha vontade.

Tu estás bem que eu sei. Também seguiste o teu caminho, porque para mim isto são tudo encruzilhadas enormes de caminhos, multiplas possibilidade de se Ser. Aprendeste e deste a ensinar. Nada há para perdoar ou esquecer. Só há para crescer. Crescer, crescer, crescer. Era isso que me inflamava em ti. A tua recusa em crescer. Inflamava-me porque me esqueci de uma verdade tão fundamental: Cada um tem o seu ritmo. E tu não tinhas o teu sintonizado com o meu. Nem eu o meu sintonizado com o teu.

Escrevo-te aqui, porque me ligo melhor a palavras do que a ritos. Porque para mim a divindade está em cada um de nós e na forma como nos expressamos e eu, tu sabes, eu expresso-me por palavras. Não consegui acentar durante estes dias. Porque tu sabes que há quem precise demim agora. No fundo não precisam demim, precisam de amor, eles é que não sabem. Mas como o pai dizia hoje "sofre-se, chora-se e segue-se a vida". Este foi o espaço para colocar a dor. Não a quero levar mais comigo, já aprendi com ela o que tinha a aprender.
Mas sabes, um dia o mundo hade ser só amor, respirar-se-á amor. E todos viverão felizes porque têm o essencial: o amor incondicional. Aí seres como tu, poderão fluir com facilidade e crescerão tão mais felizes. Mas não te preocupes. Tu agora és Luz e Amor.
Deixo-te um lirio amarelo com a promessa de que plantarei 65 lirios amarelos em tua honra. Lirios porque o significado do meu nome está-lhe associado, amarelo bem sabes porquê. Serão a minha homenagem a ti. Que o teu espirito se perpetue harmoniosamente com a natureza.
Como bem viste, porque não tenho jeito para despedidas e - acima de tudo - não acredito nelas, digo até mais tarde que o dia de amanhã já aí vem. Obrigada pelo desafio que foste.

Susana


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

doloroso... muito doloroso:)

O nariz do Mickael Jackson não caiu por ele se assoar demasiado, pois não??

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sam Cooke is in the house!

Um sonho


Apetece-me partilhar um sonho. Viver numa casa ecológica, eficiente e que respeite a natureza, integrando-se nela, fazendo parte da paisagem. É num ambiente assim que sonho um dia viver em familia, que espero ser mãe e ver o mundo à minha volta mudar. Não seria muito melhor se em vez dos aglomerados cinzentos que crescem como cogumelos, houvessem sim aglomerados de materiais naturais, inseridos na paisagem verde ou branca da neve? O meu sonho hade concretizar-se.

domingo, 14 de dezembro de 2008

A importância do Elogio

O Elogio construtivo pode ser mais poderoso do que a crítica. Embora sejam muitas as vezes em que os acontecimentos negativos na nossa vida potenciam grandes avanços na nossa caminhada vivencial é o elogio, a dádiva, o amor pelo que o Outro é e pelo que faz que acalenta a sua e a nossa prosperidade. Porque não há nada melhor do que dar e receber. Elogiar afaga a alma.

Compaixão


A vida é uma coisa engraçada. Passo anos sem problemas de saúde e no espaço de uma semana sou forçada a ir duas vezes ao hospital e passar lá uma noite:)
Quando se está no hospital lembramo-nos de uma parte importante de nós, muitas vezes esquecida, a compaixão. Foi para isso que me serviram estas andanças. Ver que há tanta gente a precisar de ajuda, perdida e deslocada do mundo em que vive. Os outros mostram-nos uma importante parte de nós.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

De que tamanho é o teu mundo?



"Um dia, uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: Que tamanho tem o Universo? Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu O universo tem o tamanho do teu mundo. Perturbada, ela indagou novamente: Que tamanho tem o meu mundo?. O pensador respondeu: Tem o tamanho dos teus sonhos" ( Augusto Cury)

Afirmo convictamente: Sou uma sonhadora. Não me envergonho disso. Gosto dessa faceta em mim. De subir às nuvens de quando a quando para ter uma perspectiva mais profunda do caminho que pretendo trilhar. Para mim sonhar não implica um desligamento do imediato, do que percepcionamos como real. Sonhar é para mim intuir percursos futuros, metas que por mais inatingíveis que possam parecer são concretizáveis, sob um grau de objectivos pré-definidos e conscientemente estabelecidos. Porque o Homem só se limita a si mesmo quando se cuibe de acreditar no seu potencial de acção e possibilidades.
Apesar de eu ser uma gota no Universo, o meu mundo é grande. Cruza-se e cruzar-se-á com outros mundos igualmente grandes de quem não tem medo de acreditar que consegue e que é mais.
E vocês? De que tamanho é o vosso mundo?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Bússola


Depois de alguns dias de ausência - e turbulência - volto a estar online. Neste momento ainda estou às voltas com as coordenadas da minha bússola vivencial: caíu e deve ter entrado num campo magnético qualquer, estando meio baralhada, mas a olhos vistos de estabilizar. Prevêm-se bons tempos, melhores que estes pelo menos!
Hoje venho aqui apenas para dizer que estou operacional e sorridente. Um beijinho para todos e volto amanhâ. Não se livraram dos meus wakeups!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Um dia destes...


Um dia destes parto sem mais vir. Parto sem no fundo ir. Vou procurar o sentido de Casa para outro lado. Entrego-me à natureza e serei feliz.
Um dia destes, queimo os meus últimos cartuchos de relação com um sistema no qual nunca me integrei. E vou para longe sem nunca virar as costas.
Um dia destes pego nos meus poucos haveres e lá vou eu com a trouxa às costas. Os projectos levo-os no coração, para os trabalhar com as mãos. São tantos, mas precisam de novos cenários.
Um dia destes, que está para breve. Um dia destes ganho coragem e parto.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

reflexão...


Estar sozinha é diferente de estar sem ninguém. É estar acompanhada comigo mesma.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Hoje apetece-me ouvir isto:

Sonhos... Desafio 2: mais uma vez... inacabado


Passei por um blog onde falavam deste desafio: 8 sonhos.

Bem eu sou uma rapariga naturalmente sonhadora, acho que será das marcas mais fortes da minha personalidade e forma de estar no mundo. Alguém me disse que eu tenho a eterna "vontade interna de casar o céu com a terra!". Mas agora que estava a tentar enumerá-los é-me díficil... nunca fui muito boa a pedir... mas sou óptima a receber;)

Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro - como dizia o poeta -.

Árvores quero plantar muitas, plantar sorrisos, viver num mundo mais verde, inspirar oxigénio mais puro.

Ter um filho. Pela via biológica e via adopção. Não me interessa que sejam ciganos, chineses, caucasianos, molatos, pretos retintos. Quero enchê-los de todo o amor que tenho para dar. Quero muito ser mãe.

Escrever um livro. Deixar de deitar folhas e folhas para o lixo, o que quase me faz acreditar que devo ter qualquer traço de personalidade de natureza mais compulsiva:). Escrever um livro para crianças.


Acho que os meus sonhos passam mais por objectivos a curto, médio prazo e longo prazo que pretendo concretizar e para os quais vou traçando pequenas metas.
Estou a ganhar jeito para desafios inacabados:)



segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Chaves


Eis as minhas chaves... sim têm muita coisa pendurada... porque eu sou distraída e preciso de alguma coisa que faça, efectivamente barulho.
Precisamos de tantas chaves. De nos sentirmos seguros e fechados num local a que chamamos de casa. O problema é quando as portas que elas abrem e fecham não nos levam a casa. Aí somos uma espécie de ermitas dentro dos nossos abrigos forjados. Eu ainda caminho para CASA. Sei que o caminho implica a viagem a mim mesma. Os atalhos serão certamente muitos. As paragens outras quantas, as vezes em que me perdi e me perderei outras tantas... a imensidão da busca interior num mundo grande onde nem sempre encontramos calor. Provavelmente encontrarei muitas portas, muitas muitas à espera de serem abertas, escancaradas, batidas, fechadas, espreitadas. Preciso de chaves, se possivel barulhentas, que não me façam seguir cega por esses caminhos que me levem a CASA, aos adentros demim.

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