Amar para Ser

A SHORT LOVE STORY IN STOP MOTION from Carlos Lascano on Vimeo.

Às vezes pergunto-me: qual o caminho que as relações amorosas estão a seguir. Para onde vão? Será que o modo como vivemos o amor na sociedade em que aprendemos a não crescer, a não cogitar, a não viver para além do óbvio não nos rouba a essência legitima do amor? O geracional, o ímplicito, o politcamente correcto, as regras obsoletas e cegas, os padrões. Ai como receio os padrões! Vivemos o amor por passos. Somos nós e ELE formatados. Será verdadeiro? Eu concebo no meu mundo aério um mundo diferente para nós e para o Amor. Onde as pessoas se amam a um nível diferente, mais profundo, menos doente, menos Umbigo. Serão relações para SER, não para Fazer ou para Ter. E a expansão de cada um de nós com o Outro, será ela sim intensa, proliferá o avanço da humanidade, como nem a imaginamos hoje. Amar para ser. Espero que seja esse o caminho.

Onde está a Imaginação?

Onde pára a imaginação? A capacidade de criar visualmente, de se deixar levar pelos mundos ocultos da alma? Onde pára o interpenetrar dos sonhos e da realidade, num espaço neutro de chamamento individual, sóbrio ou colorido, à medida de cada um? Em que ponto estamos nós, na linha recta que toca o sonho e a imaginação? Restauremos essa capacidade de desenraizamento de quando a quando, que nos leva a outros mundos mas que a este nos traz, com a sede de ser mais e melhor com ele.

Quando deixaremos de fazer da imaginação o passo ridiculo da criação e o desvirtuar dos sonhadores. Não comanda o sonho a vida? Não é a imaginação a sua ferramenta master?

Pergunto-me tantas vezes... onde está a imaginação? Anda, certamente por aí, a voar sem mãos.

E quem fui eu ver ontem?

Bué (Você é) - Sara Tavares from Ricardo Oliveira Alves on Vimeo.

Como eu dancei e me senti feliz. É fantástico como o amor é tão fácil de transmitir e de viver como somos unos na multiculturalidade.

Os últimos 15 dias...

...têm sido cheios de água, corridas, lanches, mergulhos, gargalhadas, ralhetes, abraços, companheirismo e amor, muito amor. Nutre-me o encontro e a mesma intensidade no abraço. Fico de certa forma vaidosa, pelo carinho que guardam sempre para mim. Continuam a gostar tanto de mim como eu deles. É o meu tesouro.