ou... quando um peixe é um tesouro. É assim Ponyo à Beira-Mar. Um misto de conto-de-fadas, que versa sobre a amizade, pincela um pouco sobre o ambiente e do processo de conquista mútuo que advém da inocência do querer estar com o outro porque sim. Porque a maior magia está aí mesmo: onde amor reside.Acima de tudo na minha leitura do que vi, trata-se de um hino à esperança na humanidade. É essa esperança a magia. Um filme a não perder.
As últimas duas semanas foram plenas de movimento. Viagens, visitas, filmes e desbloqueios. Foram semanas proveitosas porque tenho a certeza que quando conseguir digerir convenientemente o que emocionalmente, espiritualmente e mentalmente aprendi, vou ser uma pessoa melhor.
Há duas coisas que ressalvo: a Ida a Braga e o entregar do meu cartão de crédito. Com a primeira percebi finalmente que casa é onde está o nosso coração e, o meu, está sempre comigo. Eu sou a minha casa. É comigo que tenho que estar bem, e acreditem que esta foi uma lição que me levou dois anos a aprender. Para mim, ter voltado foi a maior vitória deste ano. E, apesar de ter sido a minha decisão, a ti agradeço Mister D. pelo apoio incondicional, as palavras de ânimo e ombro de descanso da viagem. É sempre bom quando temos um companheiro de viagem e espanta-me ainda a tua companhia, pois já quase me tinha habituado ao ritmo da minha passada solitária.
O segundo momento, foi o adeus ao cartão de crédito: não o quero, e eu sei que esta frase pode ser um pouco egóica mas, deu-me um gozo enorme pedir ao senhor do banco para anular o meu cartão, só tive pena de não o ter visto a ser destruído:P Essa é também outra lição, tenho que aprender a viver com o dinheiro, deixar de acreditar que não mereço abundância, porque a mereço e, simultaneamente, continuar a tentar não me render à sociedade capitalista à qual nunca quis pertencer. Nos próximos post’s mostro-vos algumas das coisas a que fui assistir nos últimos dias ou locais de interesse que aqui vos deixo como sugestão. Amanhã hora de voltar ao trabalho. Terça já recebo os meus novos meninos. E estou feliz. Muito feliz.
O conhecimento não faz mal a ninguém; a sabedoria é determinada pelo que escolhemos fazer com ele.
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Pois é:) Tenho estado sem internet e sem o meu computador, que sofreu um valente extreme makeover. Encontro-me de férias nos Açores e tem sido fantástico. Natureza, mais natureza e mais natureza. Estou cá há precisamente uma semana e por cá ficarei mais uma:) Nunca tinha viajado de avião sozinha e foi bem entusiasmante! Do outro lado lá tive um abraço para me receber e sem dúvida que, até hoje, tem sido a viagem mais aconchegante que fiz, um verdadeiro ponto de chegada.
Aqui fazem, de facto, as quatro estações num dia: já choveu torrencialmente, já fez um nevoeiro de fazer corar Sintra, já esteve calor e andei de biquini, já este ventoooo a sério e parece que nunca sei o que vem a seguir:) A imprevisibilidade metereológica é algo engraçado de se viver e ensina-nos um pouco sobre a natureza e sobre nós mesmos. E tem sido Platão, pipocas, rochas vulcânicas, vacas, correr à chuva, conduzir um carro a gasolina ( só tinha conduzido carros a gasóleo), piscinas naturais, praia com areia cinzenta, meditação, piqueniques, artesanato, pitas shoarmas caseiras, maltesers de chocolate branco, fruta muita fruta, estar acordada até às tantas, pessoas simpáticas e sorridentes e um presente recheado de motivação para o futuro. Volto ao continente no dia dos meus anos, não sei se por aqui escreverei até lá. Assim aqui deixo algumas fotos aqui ao lado:) Boas férias para todos!
Flowers from Thomas Schouten on Vimeo.
Escrevi-te a um longo tempo, de temperança escolhida na aventura
ressoavas o teu fundo no meu
aberto de sol quente e desconhecido... que trago sempre, sempre comigo
Beijo-te sem te beijar
toco-te sem te tocar
cheiro-te sem te cheirar
Porque me és no meu sentir.
Tu, desses lados, respondes sem o saberes
mandas novas do teu tempo que, na distância, no meu se cruza
e juntos, em tempos diferentes, prosseguimos uma mesma estória
feita de momentos sincronizados, de sentimento sentido... que trago sempre, sempre comigo.
Ants from Kim-Leigh Pontin on Vimeo.
Formigas. Uma das micro-realidades que se diluem na nossa. Porque, ambas, têm que ser mutuamente exclusivas? E porque se nos consideramos seres superiores usamos uma forma tão primitiva para as afastar: a violência? Tentei explicar isto aos miúdos. Pedi-lhes que observassem mais e mais. A natureza ensina-nos coisas que não vêm nos livros. Pena que estas crianças conheçam por natureza o quadrado verde de relva artificial, que não lhes pica os pés.
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