Que és Brisa
O vento cruza-me a alma, arrepia-me o corpo em paz e eu descubro que és tu. De longe. Mesmo acreditando que o vento nunca fica, é efémero é amplo e brincalhão... eu aguardo que me refresque neste entardecer de verão.
Eu conto-te um conto, daqueles verdes e frescos que te trazem paz numa manhã mais quente. Conto-te palavras, cantadas ao teu ouvido, sopradas da minha alma para a tua, como quando o Sol liberta os seus raios e, naturalmente os partilha com a Terra. Durmo sobre o travesseiro que é do meu coração, e o que é dele, é teu.E tu...?
Adormeces comigo, numa dessas tardes em que o calor é tanto que a brisa que me corre no corpo, é água para a tua sede? Amas-me, assim... naturalmente?
Tocas-me assim numa loucura que é lua no céu estrelado, que é rio e nascente, naturalmente? Aqueces-me o corpo num abraço?
Sopras-me no coração?
Tocas-me assim numa loucura que é lua no céu estrelado, que é rio e nascente, naturalmente? Aqueces-me o corpo num abraço?
Sopras-me no coração?
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