sábado, 31 de dezembro de 2011

2011

http://www.youtube.com/watch?v=PcYZMbJ5lPU&feature=youtu.be

Magia

Eu gosto de Magia. E acredito nela, pois então. De todo o tipo. Mas, especialmente, daquela pequenina que, inadvertidamente, acontece mesmo debaixo do nosso nariz. Gosto. Pronto.

Sabes, quando vais na rua e o candeeiro se acende à tua passagem? Pois, é Magia. Ou quando vieste durante o trânsito a dizer em voz alta que querias mesmo aquela música e pumbas, lá está ela no rádio. Ou, espera! Quando pensas naquela pessoa a quem não falas há muito tempo e zás, lá está ela no sitio do costume, como se nunca de lá se tivesse ausentado e tu é que andasses distraída. E isto é tanto Magia, como as folhas que caiem das árvores sem ninguém lhes tocar, nem mesmo o vento. Ou como aquela Magia que vem na cartola, vestida de fato, ou mesmo aquela outra, feita ao luar.
Gosto de Magia.
Hoje vinha a pensar que exactamente quando abrisse o computador, lá estaria a resposta que eu precisava. E estava. Gosto de Magia. E agora?

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Que chatice...

Chegas e não sei como receber-te.

Se de braços abertos ou coração cheio de dúvida. Talvez um bocadinho dos dois seja mais razoável.
Que raio... podia ser um pouco menos complicada. Quando isto de chegadas e partidas já nos são tão habituais, já deviamos estar preparados. Mas nunca estamos. Nunca estamos! Mesmo quando se diz a Alto e bom Som que "é só mais esta". Especialmente quando se quer mais, mas no fundo não se sabe o que se quer. Esquecemo-nos de sentir, é o que é!
E tu chegas. Exactamente no Não tempo dela. Sem lhe dares o descanso e sagacidade de que precisa para se esfumar em si mesma. Mas que chatice. Não sabias vir mais devagar?

Violetas


Lembro-me perfeitamente. A minha avó tinha sempre, na bancada da velha varanda da cozinha, uns três vasos de violetas. Flores. Lembro-me também de ser pequena - sim pequena, porque baixa nunca fui - e mal chegar à bancada e de olhar para elas, por cima dos olhos. Violetas, dizia-me a avó. Tocava-lhes e eram aveludadas e eu perguntava-me, estranhando, porque criaria Deus flores assim...com toque de veludo.

Hoje lembrei-me das Violetas. E de como ainda não encontrei resposta para essa pergunta. Talvez plantar umas no novo balcão da varanda ajude...
Gosto de Violeta. Violetas.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Conquistar o Mundo









Um dia mudo-me para o interior e abro uma Casa de Chá, charmosa, vintage, muito mágica e especial.


E assim conquisto o mundo. Ou um pedaço dele me conquista a mim.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Nonsense







"Se o super homem não consegue... Nenhum homem conseguirá..."


.... deve ser por isso que sempre preferi o Batman...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Procuro-te tanta vez e tu não sabes.
Habitas-me nessa tua ignorância de quem não conhece.
Quem não sabe é como quem não vê e tu... tu não me vês.
Não conheces a minha transparência.

Ausentas-te de mim constantemente.

Assim como quem não quer. Numa suavidade abrupta que me aperta o coração.

Vem até aqui.

Eu ofereço-te chá e damos uma volta pelo parque.

Prometo que te sopro silêncio ao ouvido. Que tal?


Revisitando


















Já alguma vez sentiste falta de algo que nunca tiveste?
Eu tenho falta de um lugar remoto. Meio enublado num canto da memória do meu coração. Uma casa fresca e respirada. Com cheiro a hortelã e eucalipto. De pés de tamanhos variados que inundam de ruído doce o espaço uno. Sinto falta da janela aberta para o pedaço do céu que todos os dias se pinta de novas formas e vontades. Sinto falta da madeira das estantes, forte, onde se descansam páginas de estórias e caminhos. Sinto falta do abraço na hora de sonhar, dos lençóis brancos feitos de linho, da porta escancarada para a rua. Das casinhas de pássaros onde descansam ninhos de paz, das ervas que crescem amorosamente desorganizadas, emoldurando o meu coração. Dos cheiros... das mãos, das caminhadas silenciosas e da bicicleta com cesto, descansada no chão dourado. E do cesto de verga, das flores altas e amarelas. E da chávena de chá em cima da bancada da cozinha. De folhas voando ao vento. Das gargalhadas de quem ama e é amado, na simplicidade.
Heide revisitar-te. Um dia destes. Breve.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Espera.


















É estranho. A certeza desacertada da mudança. A vontade auto-infligida de um futuro que nunca mais chega. Bate um tambor, lá ao fundo ecoa, traz a certeza de um velho novo começo. É Paciência, Menina Moça. De paciência se fazem os grandes saltos entre cumes altos e (pro)fundos, de vida.
Mas chega. Chega que todos os dias me impaciento desta lição de ( Não) saber esperar.
.

Bossa Nova

Apetece-me a boémia dos teus braços
ao som de uma bossa nova qualquer.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Alva Estrela



Hoje quero contar-te um segredo
Daqueles pequeninos e vorazes
Trago-te flores no regaço
E, na antecâmara do meu abraço, acendo uma vela…
Ao fundo as ondas o mar acalma
E no céu brilha a Alva Estrela
E eu conheço-te. Trago-te todos os dias pendurado ao peito.
Amo cada sonho, cada pausa, cada silêncio, cada momento suspeito.
Crescemos a cada ponto de interrogação
E de mãos juntas nos oferecemos a companhia do caminho
E eu trago-te o segredo, e as flores no regaço, e as ondas no mar revolto, a vela acesa, no céu a alva Estrela.
Um grande ponto de interrogação.
Vem. Dá-me a tua mão e o teu coração. Vamos procurar o caminho.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O calor chega para dois.

Chove lá fora. Cai a chuva, apressada, forte, resoluta.
Eu estou Aqui. No meu altar feito de Paz, no meu reino de Nós.
De esperança guardada a resposta do futuro Amor.
Lá ao fundo brilham os candeeiros, foscos e embaciados
onde flutuam suaves as luzes do amanha.
Vem e recosta-te. O calor chega para dois.
As asas cosidas ao fundo das costas aquecem-se tímidas à lareira.
E o Mundo é tudo mais e só isto, o que quiseres,
neste nosso cubo que é o teu sol, luz feita de menta, cidra e mel
luz que é fresca, estonteante e de tão doce que nos acolhe, recolhe, aquece, suaviza.
Limpa a alma. Desintoxica o éter. Purifica. Manifesta-nos.
Chove lá fora. Faz calor. Cá dentro.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Viajo.

Viajo. Com aquele poder primal que se esconde em mim.
Viajo, qual meteorito, de encontro à Terra, sábia, Deusa, Mãe
Viajo. Com poucos kilos às costas e bagagem tatuada
Viajo. De braço dado com a lágrima, o riso e o sonho
com o desconhecido que sou eu estendida, por aqui e por ali.

Viajo, comigo levo-os a todos em mim.
O cheiro, a força e os momentos
Nas ondas do cabelo crespo, na vontade de quem toma o mundo na mão
Vejo-vos. E vocês viajam junto a mim, aconchegados neste coração.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Pássaro




Hoje sou Pássaro. Furtiva. Alta, clínica. Observo tudo do meu monte. Vejo mais fundo, mais dentro, mais longe. Tenho asas junto à alma. Visão nocturna, afinada. Quero o tempo no seu tempo, vivo no tempo do Nada.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Sem rédeas.

Há uma parte de mim que segue sem rédeas. Que não se prende nos Agora's e nos Devia Ter Sido Ontem. Há uma parte de mim, a mais importante, que é absolutamente intocável, absolutamente pura e cristalizada, absolutamente reflexo. E está a Mil horas de Distância, vive neste e naquele instante, estende-se nesta e naquela dimensão, na que vives e naquela que já sentes. Há uma parte de mim que segue sem rédeas.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Espaço sideral


Eu sou do espaço sideral, sou poeira, pó cósmico anexado num volume quente e apertado.
Eu sou do universo, viajo a mil à hora, trespasso o Tempo à velocidade dos raios de luz.
Eu sou Tu e tudo o que Vês e não Vês, no mesmo segundo.
Vivo mil vidas de uma só vez, estou em todas elas e sobre elas pairo,
Atravesso-me e desfaço-me, multiplico-me e subdivido-me
Sou de todas as cores e de nenhuma, transparente, ausente e consequente.
Sou Código universal, cálculo linguístico,
Sou o que vive para além das palavras, aquilo que as ultrapassa
O que lhes dá significado e que lhes supera a essência.
Sou Elemental, sou tudo o que os teus olhos e a tua mente não alcançam
Tudo o que não te prende, tudo o que o teu coração sente.
Sou Amor.

apontamentos perdidos por aí 1




O que escolhes ser? O que escolhes ÉS. Um és que alterna a realidade que vive a realidade que pensas. E a tua Verdade não é Absoluta, só é incondicional quando já não pairas entre as duas realidades, e sobre-vives, numa espécie de sonho velado de amor.
( 12 de Abril, 2011)

sábado, 14 de maio de 2011

Meus Mestres, Meus Caminhos


Há coisas que eu não queria em mim Não queria aborrecer-me com o caminho que não é escolha do Outro, não queria zangar-me com os momentos agrestes da vida que flui aos meus olhos, não queria o não ser capaz de sublimar o lado sombra que surge, sem ser pedido, nos momentos conflito EU/Outro. Mas agora aprendo e aceito todos estes espaços meus. Porque são o caminho para mim mesma, para em Consciência, encontrar o respeito pela sombra que existe em mim e em todos nós, aprendendo a rir e brincar com ela, e transformando-a em Luz. A isso chamo Conectar-me comigo através da minha experiência com o Outro. E é com a minha aprendizagem que agradeço a todos aqueles que me proporcionam momentos de desarmonia interior, pois são meus Mestres, Meus Caminhos.

domingo, 1 de maio de 2011

O Tambor



Havia um menino que tocava tambor.

Um Dois três, Um Dois Três!

De cada vez que o tambor tocava,

o mundo girava uma e outra vez!


Havia um menino que tocava tambor.

Um Dois Três, Um Dois Três!

De cada vez que o tambor ribombava,

o menino tocava outra vez!


Havia uma terra que girava!

Um Dois Três, Um Dois Três!

De cada vez que a Terra girava,

o menino sorria outra vez


Um Dois Três, Um Dois três, Um Dois Três!

Havia um som forte, um silencioso e outro baixinho,

O som do tambor, o coração da terra e o coração do menino!

domingo, 24 de abril de 2011


Hoje tive um sonho. Saí do meu corpo e, a minha alma, levou-me pela mão a uns quantos pontos de luz da Terra. E vi-a de cima, como quem observa a água que passa debaixo da ponte. E era linda. Com tanto brilho e tanto amor, acolhendo tanta esperança e tanta margem de progressão. E voltei feliz.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A(MAR)







Eu estou Aqui. De pés na Terra e mãos para o Alto.
Firme, solta, cada vez mais livre.

Eu. Universo. Estou aqui. Mudar, mudar mudar.
Hum... que cheiro a verde e A( mar).

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Vai onde te leva o coração


Hoje foi o dia em que tive plena consciência do que tem sido a minha vida nos últimos 4 anos: uma autêntica corrida contra o tempo, com kilos e kilos de pedras às costas, numa pista de meia maratona daquelas redondas, e já com os ténis gastos. Hoje foi o dia em que percebi, com o coração e não com a mente, de que tenho o indubitável direito a chorar como qualquer outra pessoa e que tenho direito a considerar, nem que seja por umas milésimas de segundos, um grande problema a coisa mais tonta e natural do mundo. Hoje foi o dia. Resta saber quando e como será o meu salto de fé. E ele está para breve, para tão breve. E quando no meio do trânsito me corriam as lágrimas pela cara e me apercebi " eh lá! Susana tu também és humana!?" que ecoou à minha volta a tão conhecida premissa: Vai onde te leva o coração. E pensei em mil e uma coisas, no que outros pensam, no que eu penso que os outros pensam, no que eu sempre imaginei para mim, aquilo que faz e o que já não faz sentido na minha vida, aquilo que já não me serve, onde já não caibo, o medo que eu tenho de desiludir os outros, que é tão só o medo que tenho de desiludir a mim mesma. E abri a janela e respirei fundo e chorei e sorri ao mesmo tempo. Sei que amanhã, quando sair de casa, o sorriso vai ser ainda maior. Porque me libertei de algum do peso dentro do coração e alivei-o um pouco, guardando a esperança que assim ele já consiga ser suficientemente livre para nos levar para junto da nossa verdade.

domingo, 13 de março de 2011

Asas


Fecho os olhos. Adormeço a realidade em que me anulo tanta vez. Não há pensamentos, não há medo, não há passado, presente nem futuro. Não há nada para além do Tudo, tão presente na sua ausência. E silencio-Me.
Nas costas despontam as asas. Que sempre lá estiveram, das quais eu me esqueço tanta vez. E sinto-as ganharem forma, espreguiçarem-se felizes, felizes por serem livres. Giro sobre mim mesma, ganho altura. E vejo mil cores que nunca vi, sinto mil odores que nunca senti e subo aos céus de mão dada com outras mãos. Mãos que aquecem, mãos que aliviam, mãos que purificam. E ao longe vejo-O a ele, olho os seus pés de encontro a mim. E é Amor.
Abro os olhos, nunca saí daqui, de Mim. Há tanto em Nós que nos esquecemos. Que as asas nos lembrem.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Gaps

Gap. Distâncias. Cores, dores, olhares, distâncias. Arranca essa camisola Dá-te. Ultrapassa-o.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A criança que há em nós.


Tenho saudades de não ter que ter uma razão para ser Criança. Tenho vontade de ser sempre Eu. Socialmente Desconstruída, inteira na essência.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Se.


Se há em ti algo que me transforma é a forma como Dás quando não Sabes. Quando não Pretendes. Quando simplesmente És.

Momentos de Felicidade


Colhemos momentos de pequena felicidade. Um sorriso. Uma flor no caminho para o trabalho. Um aceno com o olhar, do outro lado da rua. Um "Olá, está tudo bem?", um post-it no espelho a dizer que " volto mais tarde, mas penso em ti o dia todo", a comida preferida feita pela mãe, a música da qual não sabemos o nome mas cuja letra está entranhada no nosso ritual de boa disposição. Qual a distância entre os pequenos momentos de felicidade e os grandes? O que é a Felicidade?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tempo do Nada


Shsssssss. Faz silêncio. Não vês que estou aqui a ouvir o Tempo do Nada.

Como é que se ouve o tempo do Nada?

Quando baixas o volume dos ruídos à volta da tua alma.

Como um rádio?

Sim, como um rádio. Sintonizas naquele espaço que não é de ninguém.

Mas se não é de ninguém, não pode ser da alma!

A tua alma é minha também. É uma espécie de tudo que é nada.

Como o Universo?

Sim, como o Universo. Não o palpas, mas sentes. E quanto maior for o teu silêncio maior é o teu conhecimento.

Podemos silenciar-nos juntos?

Sim, claro. Num abraço de almas. Vem Amar comigo.

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