segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Há coisas de que uma pessoa se arrepende na vida...










Esta é uma delas.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

É tão fácil perceber porque não gostam as crianças de tomar banho...


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

3:47. Ninguém ouve os gritos fechados aqui dentro. A dor que aqui permanece. O silêncio está ali fora a troçar como um ruído que não me deixa dormir. Agora sei porque nunca quis ser mais velha do que a idade que tinha, queria ser menina para sempre. E agora dói. Numa dor que teima em não desaparecer e volta sempre com uma expressão diferente. Não adormece, como eu.

domingo, 15 de agosto de 2010

Que és Brisa


O vento cruza-me a alma, arrepia-me o corpo em paz e eu descubro que és tu. De longe. Mesmo acreditando que o vento nunca fica, é efémero é amplo e brincalhão... eu aguardo que me refresque neste entardecer de verão.

Eu conto-te um conto, daqueles verdes e frescos que te trazem paz numa manhã mais quente. Conto-te palavras, cantadas ao teu ouvido, sopradas da minha alma para a tua, como quando o Sol liberta os seus raios e, naturalmente os partilha com a Terra. Durmo sobre o travesseiro que é do meu coração, e o que é dele, é teu.
E tu...?
Adormeces comigo, numa dessas tardes em que o calor é tanto que a brisa que me corre no corpo, é água para a tua sede? Amas-me, assim... naturalmente?
Tocas-me assim numa loucura que é lua no céu estrelado, que é rio e nascente, naturalmente? Aqueces-me o corpo num abraço?
Sopras-me no coração?

sábado, 14 de agosto de 2010

(...)


Há dias na minha vida em que sou plana, pouco absorvente. Não quero saber do mundo lá fora, só de que vai cá dentro. E não é narcisismo não, é fome de ser mais de dentro para fora, como quem utiliza uma lente de aumento que vê aquela partícula de pó, que se acumula debaixo do tapete.
Depois tenho daqueles dias em que sou redonda, moldável, que rebolo pela estrada do espelho, em que a lente de aumento é o Teu olhar. O olhar que é distraído, o olhar que é pérfido, o olhar que é venenoso, o olhar que é profundo, o olhar que é curioso, o olhar que é sereno. O olhar que espera ou desespera, o olhar que ilude ou desilude. Hoje não encaixo em nenhum desses dias. Sou apenas aquela que vê tudo de cima e que com a mão afasta o Sol dos olhos, fazendo sombra a tudo o que pensa que ( não) é.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Orfeu

Se as sereias do Tejo cantassem e dissessem que o mundo era teu,
eu corria com o oceano nas mãos, ao som da alma de Orfeu...
e a alma que de mim sai são pontos de estrela num céu,
que partilho com o mundo, do alto de um arranha-céu.

Cresce

O que acontece quando o mundo congela à tua volta e não tens paisagem para admirar senão tu mesmo?
Aprendes o que é Esperar. Aprendes a viver no silêncio da tua verdade. Ganhas visão nocturna e és mais forte no teu processo. Escolhe os teus óculos: os da desilusão ou da humildade sobre ti mesmo e Cresce.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Quis


Eu quis ter o meu nome numa canção, daquelas de amor, apaixonada....
ser alma no coração, ser toda eu janela aberta , iluminada

Eu quis ser poeta, poetisa, escrever palavras todos os dias
deixar a minha sombra na tua, suave como nas folhas, a brisa

... e eu que peço muito pouco, quase nada
só quero ter asas para voar, como voam as fadas.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Copo de leite

Existe um copo de leite quente à espera que alguém o beba. Que sorva o calor que o corpo aquece. Existe quando olhamos, quando cheiramos, quando tocamos. Mas, verdadeiramente existe sim no espaço do tudo ou nada, com a referência certa de existir, catalogada num crescendo entre o existir e o viver. E o alguém? Quem o bebe? Existe ou vive?

terça-feira, 13 de julho de 2010

A menina e a flor de Gelo



Existe uma menina. Existe uma flor de Gelo. A menina cresce todos os dias. As pétalas da flor estão sempre frescas. Os ponteiros do relógio giram ao contrário, pois o tempo não tem direcção. A menina pega na flor de gelo, enche-a de calor. A flor refresca-a, porque o amor não tem temperatura. A menina leva-a ao peito e como num abraço longo e inesperado, o bater do coração acalma a distância da alma.
E a Flor de Gelo, conhece a poesia do mundo, no calor dos cabelos ondulados da menina cheia de luz.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Hoje


Hoje apetece-me palavras. Gordas, magras, daquelas inteiras ou esguias.
Daquelas que serpenteiam pelos nossos pensamentos, daquelas que somos e daquelas que não somos. Apetece-me palavras, respirá-las, mordê-las. vomitá-las.
Abraçá-las junto ao peito e abrir o braços e num segundo elas serem do mundo.
Hoje apetecem-me palavras, especialmente o que levam e trazem consigo, a inesperança do significado e a persistência da curiosidade.
Apetecem-me.
E quero-as tanto, tanto que os dedos que batem nas teclas queimam de entusiasmo.
Oco. Eco. Chegam, ecoam, fogem e deixam-me sempre oca. Com sede.
Com ânsia de mais e de mais. De aceitação, de alma, de verdade, de sonho.
Mas elas voam e nunca ficam.

domingo, 13 de junho de 2010

A menina e o Mundo dos Homens Grandes


Íris vive num mundo de homens grandes, de fato e gravata, muitos cinzentos e com barbas muito longas. As barbas longas são uma prova bem vivinha que os homens grandes são grandes sábios, pois viveram já muitos anos, discutiram, criaram cidades com torres altas que quase, quase, tocam os céus. E isso não se faz de um dia para o outro, não! Gasta-se muito papel, tinta de caneta e fazem-se muitas viagens, de uma ponta À outra do mundo, muitas até de avião!
Os homens grandes andam sempre de chapéu -de -chuva. Alguns até usam gabardina nos dias de sol pois, como dizem eles, " não vá o diabo tecê-las". E têm leis! Muitas leis. Leis para sair à rua, para construir as suas torres altas e até para para viajarem de m local para o outro, e ficarem velhos, barbudos e sábios. Só que o que intriga Íris é porque não são estas leis iguais em todo o lado, se somos todos iguais?
Os homens grandes também falam sempre de... Bolas! De.. Direitos!! E deveres! Direito de ter um emprego, dever de trabalhar, direito de ganhar dinheiro, dever de pagar as contas aos homens ainda maiores. Esses homens que são como os guarda-chuvas, protegem os homens grandes dos azares do mundo, menos quando cortam a barba e perdem sabedoria. Às vezes, a menina perde-se na lista interminável de direitos e deveres que nunca termina!
Mas há uma pequena coisinha que põe a menina a pensar muito: porque se esquecem tantas vezes os homens grandes das crianças pequenas?
Primeiro pensou que fosse uma questão de tamanho. às vezes os homens grandes passam pelas crianças pequenas e nem as vêm, especialmente quando estão preocupados em segurar o guarda-chuva. Mas depois percebeu que não devia ser nada disso, pois costumava ver a menina Magali a puxar as calças do Pai Abel quando ele estava a ver o Benfica e ele, olhar para ela, mas logo de seguida continuar a ver a Tv. E olhem que o Pai Abel e dos grandes e viu-a!! Todinha!
Depois pensou que era por as crianças pequenas não gostarem de usar guarda-chuva e, no seu lugar, trazerem na cabeça um arco-íris que reflecte a luz do sol, mesmo naqueles dias em que chove a potes. Pior! Elas não só não gostam de gabardinas, como gostam de chapinhar na água e de usar galochas amarelas.
Até que um dia, chegou à seguinte conclusão: O problema dos Homens Grandes é que as suas leis nao são feitas com o coração e, por essa razão, os homens grandes precisam de continuar a usar o guarda-chuva, que lhes protege a cabeça que pensa. Então, nesse dia, a menina soprou um dente de leão, daqueles grandes e cheinhos e disse baixinho :
" Eu, desejo que todas as crianças pequenas nunca deixem de viver dentro dos homens grandes, para que os homens grandes, todos os dias, perguntem ao coração se a razão tem coração". E, na sua cabecinha, um mundo de homens grandes sem chapéus de chuva e com um arco-íris à cabeça, desfilavam felizes pela vida.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Controlo versus Responsabilização


Tenho ultimamente estado a trabalhar mais com crianças entre os 10 e os 12 anos. Por entre o canellonni que não devia estar a comer, o qual me serve de refeição, ocorreu-me partilhar este pensamento: O controlo deve dar lugar a responsabilização. De cada vez que controlamos algo ou alguém, essa situação, terá uma maior probabilidade de se descontrolar.
A questão coloca-se no esforço anti-natural que se coloca no objecto, coisa ou pessoa. E a forma de descontrolo muitas das vezes é implosiva, interna, baça ao olhar desatento. Estava aqui a pensar que, com o adolescente, o controlo obstinado dos pais deveria dar lugar à responsabilização dos filhos. Responsabilização pela realização mais ou menos eficiente das suas tarefas. E responsabilização pelo resultado mais ou menos desejável da realização ou não realização dessas tarefas. Não se trata de uma desresponsabilização parental mas sim de uma responsabilização mútua, coincidente em alguns momentos e com o respeito do momento da outra.
Os cannelonnis têm efeitos subversivos...

terça-feira, 16 de março de 2010

Fases de Transição


Estou sempre em transição. De um emprego para o outro, de uma relação para outra, até de um local para outro. A minha vida é uma roda viva de entra e sai, sobe e desce. Às vezes nem tenho tempo para lhe medir o pulso. Tudo entra com tanta força e a maior parte das vezes, nem tempo tenho para aparar com o coração, o que no corpo embate. E, depois é uma confusão de dor e dúvida. Até já tenho receio de dizer que sou uma pessoa fácil. Talvez seja mesmo isso: Sou uma pessoa fácil em constante fase de transição.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Não sei os segredos do meu mundo

-... espero que seja só uma fase. Mas sei que há-de ser uma fase longa.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Moedas ao Tejo

Nos meus tempos de Jardim do Tabaco, ia muitas vezes sentar-me junto ao Tejo, com os pés pendurados ao rio. Meditava,namorava, pensava sozinha na vida. Atirava moedas ao rio, ria e chorava. Hoje apetecia-me lá ir, pendurar novamente os pés ao Rio e fazer com que este coração parasse de bater num ritmo tão forte, num palpitar que não sabe para onde guia quem o transporta. Talvez as lágrimas deixassem de correr ou escorressem para o Rio, e o ajudassem à sua higiene ambiental, já não fosse um desperdicio.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Discutir

Apetece-me apenas discutir pelo filme que vamos alugar no sábado à noite...




( que por acaso é hoje)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O rapaz da bicicleta cor-de-rosa



Era uma vez um rapaz que tinha uma bicicleta cor-de-rosa. Gostava de passear com ela, pela fila de casas caiadas de branco, que formavam a Vila Alegria.
Todos os dias, o rapaz da bicicleta cor-de-rosa, deslocava-se ao centro da Vila e, encostando-a, à parede branca da Igreja, ia buscar pão ao Senhor Casimiro. Alegre, com o pão quentinho debaixo do braço, montava-se na bicicleta cor-de-rosa e afastava-se da vila, de volta a casa, conduzindo-a apenas com uma mão.
Todos os dias, o rapaz da bicicleta cor-de-rosa passava por um grupo de meninos que jogavam à bola, nas imediações da vila. Estes paravam sempre o jogo, seguiam-no com o olhar e gritavam-lhe comentários trocistas que o envergonhavam, – Olha quem ali vai! É o menino que anda numa bicicleta de menina! -. Mas, todos os dias, ele tinha que por ali passar, pois vivendo com a avó, esta, com a idade, já não podia percorrer o troço de caminho que ligava a sua cabana ao centro da vila. Por essa razão, o rapaz continuava a montar o seu único veículo que, outrora pertencera à avó e, com ele, a encher a casa com um perfume a pão quente, o que trazia o brilho das estrelas à face enrugada da sua avó.
Por vezes, sentava-se nas escadas de entrada e ficava a olhar para a bicicleta. Não conseguia perceber porque insistiam os meninos naquela brincadeira, nem o que lhes era tão incómodo na sua linda bicicleta cor-de-rosa. E, assim ficava, dia após dia, pensativo e triste.
O menino deixou aos poucos de andar de bicicleta e, como a distância ainda era longa, foram tornando-se cada vez mais raros, os dias em que saía da cabana. Deixou de existir pão quente e, a cabana, já não exalava aquele perfume inigualável quente e antigo no ar. A casa tornou-se triste, pois o menino já não queria ser o Rapaz da bicicleta cor-de-rosa.
Um dia a avó adoeceu e, o menino, querendo agradar-lhe decidiu que chegara o momento de voltar a Ser ele. Montou a bicicleta, com medo de ter perdido o jeito, e tomou a direcção da vila. Quando lá chegou, encontrou a padaria do Senhor Casimiro fechada. Já não se fazia aquele pão, cozido em forno de lenha, que tanto a sua avó apreciava. Ficou então ali a pensar sobre como a opinião dos outros nos pode retirar momentos felizes. Triste, montou novamente a sua bicicleta e, passando pelos campos onde outrora jogavam à bola o tal grupo de meninos, percebeu que esses meninos tinham dado lugar a homenzinhos e, decidiu parar junto deles, a fim de lhes perguntar qual a razão para não jogarem. Um deles respondeu-lhe então que já não havia bola para o fazer.
O rapaz da bicicleta cor-de-rosa voltou para a cabana e, dos seus lençóis, fez uma bola de pano. No dia seguinte, regressou aos campos e ofereceu-lhes a bola de pano. Mais uma vez troçaram e si, mas desta vez, o menino não se intimidou e disse-lhes: “ O que interessa não é o que parecemos, é o que fazemos com aquilo que somos”-. Nisto deu um pontapé na bola de pano, lançando-a nos ares e correu, a bom correr, gargalhando, para junto da sua bicicleta cor-de-rosa.
E, mesmo quando, com o passar dos anos, deixaram de existir campos onde se dar pontapés na bola, quando se deixou de cozer pão em fornos de lenha e o rapaz ganhou na face lisa, barbas brancas, a bicicleta perdurou e, em cima dela, não se importando com o olhar dos outros, conheceu o mundo e deu-o a conhecer a outros, feliz por Ser e não por Parecer.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

No meu Ipod... sem parar





Have you ever felt so strong
That may you feel weak
Long days
Long nights
And you just can't sleep

Have you ever been so sure
That gave you cold feet
That felt all bare
And can feel your heart beat

I never known this feeling never
Now I hope it stays and last forever
I imagine
I don't want come down
But wings don't here me out
If I can touch the sky
I risk to fall just to know how it feels to fly

(Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah)
Say yeah yeah yeah yeah
(Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah)
Say yeah yeah yeah yeah
(Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah)
Yeah

Have you ever felt so lost
But didn't know until you were found
Looking everywhere
What you finally see know

In the room full of people
Feel like no one is around
Get your head in the clouds
And feel your legs of of the ground

Say I never knew this feeling, never
Now I hope it stays and last forever
I imagine
I don't want to come down
But wings don't hear me out
If I can touch the sky
I risk to fall just to know how it feels to fly

(Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah)
Say yeah yeah yeah yeah
(Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah)
Say yeah yeah yeah yeah
(Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah)
We get to go

(Higher)
Higher
Higher)
Higher
Higher

I imagine
I don't want to come down
But wings don't hear me out
If I can touch the sky
I risk to fall just to know how it feels to fly

I imagine
I don't want to come down
But wings don't hear me out
If I can touch the sky
I risk to fall just to know how it feels to fly

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Voltar

As saudades do que este espaço me ofereceu durante um ano e a vontade de ir escrevendo sobre o que me vai acontecendo nos adentros fez-me voltar. Este não é um recuo, nem fechá-lo foi um avanço. Não tenho nenhuma explicação suficientemente boa para além de que tenho saudades do meu espacinho. Voltei. Não sei por quanto tempo, a não ser pelo tempo que o coração assim o entender. E o coração tem assim uma razão muito estranha...

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