terça-feira, 17 de março de 2009

Medo


- Susanaa!
- Sim.
- Não existem papões?
- Não, deixa-me mostrar-te aquilo que te assusta. Vês? Ali é a porta, logo ali é o quarto da x, depois o quarto do y e ao lado a zona dos brinquedos e do estudo. O que tu pensas que vês é só a tua imaginação (...).


Esta sou eu a falar de medo a uma criança que ainda não aprendeu a ler. Esta sou eu a explicar a uma criança aquilo que inconscientemente, muitas das vezes, me corta as pernas. E é tão simples, basta olhar à volta, materializar as ilusões, viver. Centrar-me em mim e deixar de procurar à volta o que me assusta, o que me congela a acção.
Sigo a minha vida em frente mas o medo está lá, de quando a quando, à espreita. A desilusão que apertou o meu coração durante tanto tempo já foi integrada e hoje sou mais mulher. Mas algo me corta ainda as pernas. Sou eu.

- Quem é mais forte: o medo ou tu?
- Sou eu!

E não é que ele tem toda a razão? De uma forma ou de outra, Sou Eu.


nota: falo de um medo que não é uma resposta fisiológica adaptada, que nos permite não derretermos a mão num bico de fogão.

17 wake ups:

@martasta 18 de março de 2009 às 00:56  

Conseguiste explicar à criança não foi?
Então tb tu tens de acreditar e enfrentar esse medo!
E se precisas que elguém te diga "coragem, vai em frente" ... cá estaremos!!!

bjcaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Anónimo 18 de março de 2009 às 02:56  

para os medos,
das crianças
a coragem dos adultos em orientá-los.

aos adultos com medo,
a perseverança.

bjus, querida,

tetê

.

António Valério,sj 18 de março de 2009 às 10:11  

Derreter as mãos num bico de fogão, que louco! =P

Há tempos uma pessoa já com alguma idade dizia-me que quando era pequeno, tinha que caminhar à noite por caminhos sem luz nenhuma. E que tinha medo das sombras que via. E o pai dele disse-lhe. Se vês algo que te assusta vai la ver bem perto o que é... Os nossos monstros são coisas mesmo pequenas, não sei como nos podemos paralisar tanto às vezes... boa reflexão! beijinhos

Anónimo 18 de março de 2009 às 11:23  

Espero que já tenhas atinado com o barco e deixes de ter medo de o perder!

DANTE 18 de março de 2009 às 12:02  

Eu também sofro disso. Tenho um medo de mim que até me 'pélo'. Mas pronto , tenho mesmo de me ver ao espelho todos os dias de manhã ;D

Sem medos!

Jokas Su :)

André 18 de março de 2009 às 14:53  

Eu desde que conheci certas pessoas deixei de ter medo do bicho papão !

Anónimo 18 de março de 2009 às 17:49  

O medo vai estar sempre presente nas nossas vidas. Não esse medo desse "papão". Outros medos e outros papões vão nascendo e morrendo à nossa volta, à medida que a vida se desenrola.
Mal matamos um e logo outro está à espreita.

Beijinho.

aespumadosdias 18 de março de 2009 às 18:40  

Temos de ser mais fortes que o medo.

Carla 18 de março de 2009 às 22:03  

Quando era miúda tinha pavor em dormir com tudo escuro...era para mim algo impensável...agora ...parece que estou dentro de um "caixão"de tão escuro que tem que estar o meu quarto !

bj

Violet 18 de março de 2009 às 22:26  

Que todos os medos fossem os fisiológicos, que nos impedem de pôr a mão no fogão. Pior são aqueles que nos acompanham, prendem mãos e atormentam a alma....Beijo

Daniel C.da Silva 18 de março de 2009 às 23:59  

Antes de mais exprimiste-te lindamente à criança. Não é por acaso. É porque conheces o medo.

Depois, ao dizeres que "A desilusão que apertou o meu coração durante tanto tempo já foi integrada e hoje sou mais mulher. Mas algo me corta ainda as pernas." estás apenas a consciencializar o problema. Ou seja, integraste-lo na tua vida, mas terá ficado totalmente digerido?

Olhar para trás so serve para agarrarmos mais futuro, nao para invocar medos. Já integraste o que se passou. Nao podia ser melhor. O resto sao reminiscencias. Chegas lá... A um presente bonito sem papões... :)

Anónimo 19 de março de 2009 às 12:03  

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Nelson 19 de março de 2009 às 12:23  

Os medos espreitam atrás da cortina e quando menos esperamos eles tentam saltar para cima do nosso sorriso qual bicho-papão que nos tenta derrubar.
Reconhecê-los é o primeiro passo, mas depois é preciso confiar precisamente em nós e na nossa capacidade de não lhes atribuir mais importância do que aquela que devem ter os actos e ocorrência passadas, a de nos ensinar e servir de referência. Não podemos ser condicionados simplesmente pelo medo a tal ponto de apenas fugirmos ou contornarmos a vida que podemos viver!
Força...

Nilson Barcelli 19 de março de 2009 às 17:05  

Os medos psicológicos, imaginários, quando vincados, não são nada bons para uma criança e até para os adultos.
Mas há que ser mais forte que esses medos... que muitas vezes são verdadeiras fobias.
Bom resto de semana,
Beijo.

L!NGU@$ 19 de março de 2009 às 22:18  

Deve ser muito bom trabalhar com crianças e poder ajuda-las nessas coisas.

Malinha 20 de março de 2009 às 13:00  

Tens mesmo muito jeito com as crianças Su!!!:)))
mts mts bjs
_malinha

Sam 20 de março de 2009 às 13:18  

Ai a mim nunca me assustaram com uma Montra Papona...uma pena!
lol :)))

beijinho tão doce e terno, algures em ti!
bom fim de coiso!

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